sábado, 21 de dezembro de 2013

Curto-circuito deixa Monte Vermelho sem energia

Fonte: internet
O bairro de Monte Vermelho no Palmarejo, na cidade da Praia, encontra-se desde a meia noite desta Sexta Feira, 20 de Dezembro sem enegia electrica. Tudo por causa de um curto-circuito num dos postes de distribuição, que causou por alguns momentos,  pânico nos moradores. Estes,tiveram que acionar os serviços de bombeiros e a polícia nacional.


Segundo o testemunho dos moradores, a falta de energia electrica no bairro é constante, mas nunca provocou nenhum dano grave. Desta vez a descarga electrica originou um curto-circuito que resultou no incêndio de um poste de iluminação próximo a uma residência.


"Quando era por volta das 8 horas da noite, a luz começou a piscar em casa e pensamos que haveria um corte minutos depois, mas não. Tudo voltou ao normal até depois das 11 horas quando a luz fui de vez. De madrugada ainda a luz voltou mas não tardou e ficamos as escuras de novo, e foi neste vai e vem da corrente elétrica que o posto começou a arder". Afirma Dona Tuda.


Os moradores, deste bairro insatisfeitos com o serviço da electra pedem que a empresa trabalhe com mais seriedade para garantir um serviço que não coloque em risco a vida dos seus utentes. 


Ainda de acordo com os moradores, na sequência do acidente um homem que sofria do coração teve um ataque cardíaco provocado pelo susto e acabou por falecer no hospital Agostinho Neto.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Chuva expõe fragilidades na capital

As chuvas que caíram na última quarta-feira, deixou alagado algumas localidades na cidade da Praia, e mostrou ainda as fragilidades a porta do Palácio do governo. 



Bairro de Achada Santo Antonio, depois das chuvas
Ch
Chuva deixa porta do Palacio do Govergo alagado







segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

As ruas do platô foram palco mais um avez da noite branca, realizado pela camara municipal como presente aos Praenses.


 Um leque de actividades realizadas no centro da capital do país, foi a forma que a camara municipal encontrou para presentear a população desta cidade, o certame que já vai na sua 3ª edição teve muita paz e amor ao próximo.
Feira de Livro, batucadeiras, exposição de artigos “Made in CV”, capoeira, musica ao vivo, pintura corporal para crianças, estúdio de tatuagem, dança tradicional entre outros eventos fizeram parte das actividades que os praenses apreciaram neste sábado (14).

Paralelamente ao certame decorria um desfile de moda no largo do tribunal de justiça. Os Modelos desfilaram com roupas das boutiques de nome da cidade da Praia. Mostraram para o público as tendências para as festas de natal e final de ano.

O salão nobre dos paços do concelho receberam uma exposição de quadros do Artista Gustavo Duarte, enquanto num palco atras do BCA decorria um minifestival com vários artistas da cidade da praia e no mercado municipal com um matine dançante que se prolongou noite dentro.

Feira da Palavra com nota positiva

A feira do livro que decorre na praça Alexandre Albuquerque, no Plateau recebeu nota positiva do público na noite branca.
A 3ª edição da feira “Pa Lavra Alma” realizado pela Biblioteca Nacional Jorge Barbosa em parceira com outras instituições, recebeu um grande número de visitantes, que aproveitaram para levar um livro para casa.
Cerca de 10 barracas recheadas de livros de vários temas, substituem as feiras do livro que antes se realizavam em todas as ilhas de Cabo Verde.
“Se as pessoas lessem mais, se as pessoas fossem mais amigas do livro, o mundo seria bem melhor”. Afirma Suzanna Alcântara, representante do Centro Cultural Português.

A feira da palavra abriu as portas ao público no sábado da banda militar, que entoou o “Boas Festas” de Luís Morais.  

Noite Branca: Pernas de pau fazem a alegria dos mais pequenos

O branco invadiu a praça Alexandre Albuquerque no Plateau, na noite desde sábado para presentear os praenses, num leque de actividades realizadas pela Camara Municipal.

Num palco montado em homenagem a Nelson Mandela, dava-se o inicio a terceira edição da noite branca. Nas actividades voltadas aos mais pequeninos o grupo subiu no palco nas suas pernas de pau, para dançar ao som de músicas clássicas encantando as criancinhas e adultos presentes.
O palhaço e as suas peripécias fizeram a algazarra de todos.
Fábio, chefe de família levou a sua pequena Luana de 3 anos para ver coisas diferentes e se divertir.
“Gosto muito deste evento, venho todos os anos, e este ano pela segunda vez trago a minha princesinha, para passar um dia diferente. Este tipo de actividades devia ser feito mais vezes, uma vez por ano é muito pouco, e para qualquer pai ou mãe ver um sorriso no rosto de um filho é muito bom e este palhaço fá-lo muito bem”. Salienta Fábio.
Depois do palhaço, foi a vez da dança egípcia e logo depois desceram do palco para o último numero no centro da praça. Os jovens mostraram as suas habilidades em dominar o fogo e iluminar o céu com gotículas brilhantes.

“ Esta apresentação foi pensada nas crianças, eles são o nosso público-alvo, e participar mais uma vez neste evento é maravilhoso e gratificante”. Realçou Nanaus integrante do grupo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Economia Criativa em Cabo Verde

Mas afinal, o que é a Economia Criativa?


fonte: asboasnovas.com
Se pegarmos no conceito de economia em si, que é uma ciência que estuda a melhor forma de utilizar os recursos escassos que tem no mundo de forma a criar riquezas e distribuí-las da melhor forma na sociedade, podemos dizer que a economia criativa é uma parte que esta dentro da economia: ela é uma parte da economia que utiliza vários tipos de recursos como a criatividade, imaginação e conhecimento, ou seja, utiliza mais a capacidade intelectual para a produção de determinados bens e serviços para também coloca-lo ao serviço da comunidade.
Segundo o Livro de John Howkins, jornalista especializado na área de negócios, ‟The Creative Economy” publicada em 2001, a Economia Criativa nada mais é que um conjunto de atividades originárias da capacidade criativa e imaginativa de cada indivíduo que possibilita a geração de soluções e produtos em determinadas áreas obtendo valor económico.
Qualquer atividade criativa quando bem coordenadas pode gerar empregos, riquezas e ambiente favorável para o negócio. Segundo pesquisadores, apesar das ideias definidas por Howkins, esse conceito já existiria no início da década de 90, principalmente nos setores da indústria cultural e das comunicações.
Quanto à sua origem, não há consenso preciso de onde surgiu a economia criativa. Atribui-se sua origem a indústrias criativas, que foi inspirada no projeto Creative Nation, surgido na Austrália, em 1994.
As Indústrias Criativas são definidas pelo Relatório de Economia Criativa de 2010 publicada pela Conferencia das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) como sendo um ciclo de criação, produção e distribuição de bens e serviços fazendo uso do capital intelectual. Este relatório afirma ainda que apesar da crise financeira mundial ter causado uma queda violenta no comércio internacional no ano de 2008 houve um aumento de exportações dos produtos criativos.
O caso de Cabo Verde
A economia criativa é um dos assuntos do momento. Ela tem vindo a dar uma grande contribuição para o crescimento e prosperidade sobretudo dos países em desenvolvimento, como é o caso de Cabo Verde.
Notícias recentes têm mostrado que Cabo Verde tem vindo a se destacar no mundo das indústrias criativas. Temos vindo a investir muito nessa área com um grande enfoque na área cultural (música, artesanato, teatro).
Segundo o economista, José Luís Neves a economia criativa em Cabo Verde remete-nos especificamente para as áreas da música, cinema, teatro, artesanato, gastronomia e antiguidades.
É preciso fazer o trabalho de identificação dessas essas áreas, de maneira a saber se tem dado o seu contributo para a economia do país.
É óbvio que a economia criativa tem gerado lucros na economia do país, mas ainda não existem dados específicos que nos permitam quantificar sua precisão que se trata de um conceito novo e nos últimos anos é que se tem falado muito da economia criativa, indústrias culturais e criativas. Neste momento o país precisa de obter dados estatísticos para saber qual os ganhos que esta nova economia tem vindo a gerar, a sua contribuição para o PIB.
Cabo Verde é um país de muito turismo, o que contribui muito para que a economia criativa tenha uma mercado favorável, porém é preciso investir sobretudo a nível de formação, devem ser criadas ofertas formativas se calhar em escolas técnicas, em Centros de Emprego e Formação Profissional e até no Ensino Superior.
Criando essas ofertas formativas, cria-se competências que podem levar com que as pessoas desenvolvam as suas propiás competências, temos muito que desenvolver no cinema temos muito que aproveitar a nível da música e promovê-la principalmente o batuque, também no artesanato podemos ir ainda mais longe, as artes cénicas também podem ser de igual modo desenvolvidas, áreas que se devidamente exploradas mais a fundo podem certamente gerar mais lucros.
Continuando apenas a analisar a área da música vemos que a Cesária Évora viajou e levou a música cabo-verdiana para aos quatro cantos do mundo, projectou o nome de Cabo Verde no mundo fazendo com que a música cabo-verdiana passa-se a ser conhecida.
Nossa arte, nossa gastronomia e sobretudo porque nos somos um país com forte vocação turístico, atraímos muitos turistas e quando eles vêm consomem muito aquilo que produzimos em termos de economia criativa. Mas ainda há muito a fazer porque é uma oportunidade que pode ser aproveitado sobretudo por parte de jovens, para criarem e aproveitarem o mercado que existe para criar um conjunto de produtos tipicamente cabo-verdiano e vendê-los no seio dos turistas.
No último programa do governo aprovado depois de venceram as eleições em 2011 para até 2016 tem a definição de um conjunto de clusters, que o “governos diz que são áreas estratégicas para o desenvolvimento do país e um dos cluster que este definido é o cluster das indústrias culturais e criativas, portanto o grande desafio é por este cluster a funcionar. Desenvolver este cluster e ver se consegue fazer uma ligação forte com o cluster do turismo principalmente, para ver se consegue ter mercado e ganhar a sua sustentabilidade e dar um salto” afirma JLN.

A Economia Criativa constitui uma das grandes potências de Cabo Verde, o que falta por agora é uma forte aposta neste sector, investir nos jovens e nas indústrias criativas, para esse possa gerar lucros para o nosso país.