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Fonte: internet |
sábado, 21 de dezembro de 2013
Curto-circuito deixa Monte Vermelho sem energia
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Chuva expõe fragilidades na capital
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
As
ruas do platô foram palco mais um avez da noite branca, realizado pela camara
municipal como presente aos Praenses.
Um
leque de actividades realizadas no centro da capital do país, foi a forma que a
camara municipal encontrou para presentear a população desta cidade, o certame
que já vai na sua 3ª edição teve muita paz e amor ao próximo.
Feira
de Livro, batucadeiras, exposição de artigos “Made in CV”, capoeira, musica ao
vivo, pintura corporal para crianças, estúdio de tatuagem, dança tradicional
entre outros eventos fizeram parte das actividades que os praenses apreciaram
neste sábado (14).
O
salão nobre dos paços do concelho receberam uma exposição de quadros do Artista Gustavo Duarte, enquanto
num palco atras do BCA decorria um minifestival com vários artistas da cidade
da praia e no mercado municipal com um matine dançante que se prolongou noite
dentro.
Feira da Palavra com nota positiva
A
feira do livro que decorre na praça Alexandre Albuquerque, no Plateau recebeu
nota positiva do público na noite branca.
Cerca
de 10 barracas recheadas de livros de vários temas, substituem as feiras do
livro que antes se realizavam em todas as ilhas de Cabo Verde.
“Se
as pessoas lessem mais, se as pessoas fossem mais amigas do livro, o mundo
seria bem melhor”. Afirma Suzanna Alcântara, representante do Centro Cultural
Português.
A
feira da palavra abriu as portas ao público no sábado da banda militar, que
entoou o “Boas Festas” de Luís Morais.
Noite Branca: Pernas de pau fazem a alegria dos mais pequenos
O branco invadiu a praça Alexandre Albuquerque no Plateau, na noite desde sábado para presentear os praenses, num leque de actividades realizadas pela Camara Municipal.
Num
palco montado em homenagem a Nelson Mandela, dava-se o inicio a terceira edição
da noite branca. Nas actividades voltadas aos mais pequeninos o grupo subiu no
palco nas suas pernas de pau, para dançar ao som de músicas clássicas
encantando as criancinhas e adultos presentes.
O
palhaço e as suas peripécias fizeram a algazarra de todos.
Fábio,
chefe de família levou a sua pequena Luana de 3 anos para ver coisas diferentes
e se divertir.
“Gosto
muito deste evento, venho todos os anos, e este ano pela segunda vez trago a
minha princesinha, para passar um dia diferente. Este tipo de actividades devia
ser feito mais vezes, uma vez por ano é muito pouco, e para qualquer pai ou mãe
ver um sorriso no rosto de um filho é muito bom e este palhaço fá-lo muito
bem”. Salienta Fábio.
Depois
do palhaço, foi a vez da dança egípcia e logo depois desceram do palco para o
último numero no centro da praça. Os jovens mostraram as suas habilidades em
dominar o fogo e iluminar o céu com gotículas brilhantes.
“
Esta apresentação foi pensada nas crianças, eles são o nosso público-alvo, e
participar mais uma vez neste evento é maravilhoso e gratificante”. Realçou
Nanaus integrante do grupo.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Economia Criativa em Cabo Verde
Mas afinal, o que é a Economia Criativa?
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fonte: asboasnovas.com |
Se pegarmos no conceito de economia em
si, que é uma ciência que estuda a melhor forma de utilizar os recursos
escassos que tem no mundo de forma a criar riquezas e distribuí-las da melhor
forma na sociedade, podemos dizer que a economia criativa é uma parte que esta
dentro da economia: ela é uma parte da economia que utiliza vários tipos de
recursos como a criatividade, imaginação e conhecimento, ou seja, utiliza mais
a capacidade intelectual para a produção de determinados bens e serviços para
também coloca-lo ao serviço da comunidade.
Segundo o Livro de John
Howkins, jornalista especializado na área de negócios, ‟The Creative Economy” publicada em 2001, a Economia
Criativa nada mais é que um conjunto de atividades originárias da
capacidade criativa e imaginativa de cada indivíduo que possibilita a geração
de soluções e produtos em determinadas áreas obtendo valor económico.
Qualquer atividade criativa quando bem
coordenadas pode gerar empregos, riquezas e ambiente favorável para o negócio.
Segundo pesquisadores, apesar das ideias definidas por Howkins, esse conceito
já existiria no início da década de 90, principalmente nos setores da indústria
cultural e das comunicações.
Quanto à sua origem, não há consenso
preciso de onde surgiu a economia criativa. Atribui-se sua origem a indústrias
criativas, que foi inspirada no projeto Creative Nation, surgido na Austrália,
em 1994.
As Indústrias Criativas são definidas
pelo Relatório de Economia Criativa de
2010 publicada pela Conferencia das Nações Unidas para o Comércio e
Desenvolvimento (Unctad) como sendo um ciclo de criação, produção e
distribuição de bens e serviços fazendo uso do capital intelectual. Este
relatório afirma ainda que apesar da crise financeira mundial ter causado uma
queda violenta no comércio internacional no ano de 2008 houve um aumento de
exportações dos produtos criativos.
O caso de Cabo Verde
A economia criativa é um dos assuntos
do momento. Ela tem vindo a dar uma grande contribuição para o crescimento e
prosperidade sobretudo dos países em desenvolvimento, como é o caso de Cabo
Verde.
Notícias recentes têm mostrado que Cabo
Verde tem vindo a se destacar no mundo das indústrias criativas. Temos vindo a
investir muito nessa área com um grande enfoque na área cultural (música,
artesanato, teatro).
Segundo o economista, José Luís Neves a
economia criativa em Cabo Verde remete-nos
especificamente para as áreas da música, cinema, teatro, artesanato,
gastronomia e antiguidades.
É preciso fazer o trabalho de identificação dessas
essas áreas, de maneira a saber se tem dado o seu contributo para a economia do
país.
É óbvio que a economia criativa tem gerado lucros na
economia do país, mas ainda não existem dados específicos que nos permitam
quantificar sua precisão que se trata de um conceito novo e nos últimos anos é
que se tem falado muito da economia criativa, indústrias culturais e criativas.
Neste momento o país precisa de obter dados estatísticos para saber qual os
ganhos que esta nova economia tem vindo a gerar, a sua contribuição para o PIB.
Cabo Verde é um país de muito turismo, o que
contribui muito para que a economia criativa tenha uma mercado favorável, porém
é preciso investir sobretudo a nível de formação, devem ser criadas ofertas
formativas se calhar em escolas técnicas, em Centros de Emprego e Formação
Profissional e até no Ensino Superior.
Criando essas ofertas formativas, cria-se
competências que podem levar com que as pessoas desenvolvam as suas propiás
competências, temos muito que desenvolver no cinema temos muito que aproveitar
a nível da música e promovê-la principalmente o batuque, também no artesanato podemos
ir ainda mais longe, as artes cénicas também podem ser de igual modo
desenvolvidas, áreas que se devidamente exploradas mais a fundo podem
certamente gerar mais lucros.
Continuando apenas a analisar a área da música vemos
que a Cesária Évora viajou e levou a música cabo-verdiana para aos quatro
cantos do mundo, projectou o nome de Cabo Verde no mundo fazendo com que a
música cabo-verdiana passa-se a ser conhecida.
Nossa arte, nossa gastronomia e sobretudo porque nos
somos um país com forte vocação turístico, atraímos muitos turistas e quando
eles vêm consomem muito aquilo que produzimos em termos de economia criativa.
Mas ainda há muito a fazer porque é uma oportunidade que pode ser aproveitado
sobretudo por parte de jovens, para criarem e aproveitarem o mercado que existe
para criar um conjunto de produtos tipicamente cabo-verdiano e vendê-los no
seio dos turistas.
No último programa do governo aprovado depois de
venceram as eleições em 2011 para até 2016 tem a definição de um conjunto de
clusters, que o “governos diz que são áreas estratégicas para o desenvolvimento
do país e um dos cluster que este definido é o cluster das indústrias culturais
e criativas, portanto o grande desafio é por este cluster a funcionar.
Desenvolver este cluster e ver se consegue fazer uma ligação forte com o
cluster do turismo principalmente, para ver se consegue ter mercado e ganhar a
sua sustentabilidade e dar um salto” afirma JLN.
A Economia Criativa constitui uma das grandes
potências de Cabo Verde, o que falta por agora é uma forte aposta neste sector,
investir nos jovens e nas indústrias criativas, para esse possa gerar lucros para
o nosso país.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Estudantes da Uni-Piaget insatisfeitos com serviço da cantina
Os
estudantes da universidade Jean Piaget estão insatisfeitos com a alimentação que
a escola lhes oferece. A cantina desta universidade propõe uma variedade
limitada de lanches, como pizzas, sandes de chouriço, bolachas aos estudastes. Estes
dizem que não há outra escolha, nem onde reclamar
As
vezes temos aulas da 14:30 até as 20 horas e não há outra coisa que comer,
então comenos os sandes porque saco vazio não para em pé , e assistir as aulas
com fome não dá, não se aprende com fome. Realça.
São
principalmente fast food de “má qualidade” como caracteriza Alex estudante de
arquitetura. Este estudante frequenta que há já cinco anos e afirma que nunca
fizeram uma reforma no cardápio, ou um estudo de opinião para saber se os
estudantes estão satisfeitos ou não com o serviço de alimentação e merendas.
Por
outro lado a responsável pela cantina, diz “servimos estes porque são mais
baratos para os bolsos dos estudantes.
Já
Carla, entrou este ano para a universidade, mas diz que ouviu que a alimentação
no Piaget não era uma das melhores. Afirma que escolheu esta escola para fazer
a sua licenciatura porque é a melhor do país, mas quanto à cantina “deixa muito
a desejar”.
Segundo
os nutricionistas, os estudantes devem ter uma alimentação equilibrada a base
de carnes, verduras, peixe, legumes entre outros.
Para a nutricionista Carla Lima as cantinas das escolas deveriam fornecer aos alunos lanches como frutas, iogurtes, sumos naturais, ou seja,“alimentos saudáveis ”.
Ainda
há quem afirma que a cantina é explorada pelo administrador, que so se
preocupa
com os lucros.
terça-feira, 12 de novembro de 2013

Jornalista: Como é que tudo começou?
Batchart: Não sei se existe uma data específica. Mais ou menos aos quinze anos de idade, quando ainda adolescente no liceu juntamente com alguns colegas, tentamos criar um primeiro grupo que demos o nome de Hip Hop Art. Formado o grupo tentamos esboçar as primeiras letras, as primeiras músicas, ainda com um formato demasiadamente superficial, mas foi um projeto que foi amadurecendo com o tempo. Em 2005 gravamos o primeiro álbum do grupo que se chamou “Retrot Reppod” que marcou de alguma forma o cenário da música rap em Cabo Verde.
Jornalista: De onde surgiu o nome Batchart?
Batchart: No contexto de escola secundaria com influência de viver hip hop no seu todo fazíamos grafitis, e o meu nome de rua de infância é Batcha, e por causa do grupo eu usava o H de Batcha para escrever Hip Hop Art, ou seja, Batcha e Hip Hop Art. E as pessoas ao irem ler aquela tentativa de graffiti liam tudo junto, Bachart. Então o nome surgiu mais por sugestão de outras pessoas do que propriamente de minha vontade. Com o tempo acabei incorporando aquele nome que significa basicamente Batcha de Hip Hop Art, devido a essa tal influência inicial.
Jornalista: O teu estilo influencia e da uma nova forma de se interpretar o estilo hip hop, como é que conseguiste isso?
Batchart: Eu não considero que isto seja mérito pessoal, mas sim fruto de um trabalho que vem sendo feito por diferentes gerações. Na verdade meu trabalho é uma culminação de esforços e tentativas de vários outros grupos e MC´s. Eu considero que tudo isso não é mais que uma corrida de estafeta, cada um corre e depois entrega o testemunho a um outro. Neste momento penso que é a minha vez de correr.
Jornalista: Alguma vez já recebeste uma proposta para venderes a tua alma?
Batchart: Diariamente, considero vender a alma nada mais do que prostituir tuas ideias, ser instrumentalizado por um partido politico, fazer coisa que realmente que não são uma mais-valia para os teus princípios e para o preenchimento da tua agenda. Isso acontece constantemente porque o mundo da música é um mundo de assédio, e há propostas realmente tentadoras e tens de fazer os teus princípios valerem para não te prostituíres, nessa caso vender a alma.
Jornalista: Pareces um pai coruja. Como esta a ser essa experiencia de paternidade?
Batchart: Uma experiencia enriquecedora, porque consegues intender o humano que existe dentro de ti, a partir do momento que tens um filho nos braços. Eu acho que não só a criança/filho aprende com o pai mas também o contrario, e penso que nos primeiros momentosa da vida da criança o pai aprende muito mais com o filho do que o contrário.
Jornalista: Qual a tua opinião sobre a paternidade em Cabo Verde?
Batchart: É realmente um dado preocupante porque se repararmos nas estatísticas a maior parte das famílias Cabo-verdianas são chefiadas por mulheres. A pregunta é, onde é que estão os pais Cabo-verdianos!? E necessariamente há uma relação com a ausência da figura paterna com determinados males sociais que vivemos na cidade da Praia e em Cabo Verde no geral. Há que fazer um trabalho de consciencialização ou de assunção plena da paternidade responsável.
Jornalista: Em uma entrevista a um outro órgão disseste que gostaria de ser o Ministro da Juventude, ou que te contentarias com a pasta de diretor geral. Tens perfil para esse cargo?
Batchart: Não repara, de facto não disse que eu gostaria de ser o ministro da juventude, foi uma jogada sensacionalista do jornalista para fazer o jornal vender, e se tiver muita atenção ao artigo reparas que o jornalista diz, “nos diz a brincar que quer ser ministro da juventude”, e o que realmente eu ambiciono é o cargo de diretor geral da juventude.
Jornalista: A pouco tempo perdeste um grande amigo e grande companheiro da musica, o Devil Z. Como foi esse momento da tua vida?
Batchart: O Devil Z foi sem dúvida uma pessoa importante, mesmo na gravação do Wikileaks, porque foi ele que esteve na técnica na parte final e determinante da produção do CD. Ele cantou uma música, era uma pessoa que realmente me inspirava na forma de estar, mas principalmente por ele ser um jovem extremamente talentoso. A dor da perda agravasse ao perceber que ele deixou um sonho por terminar. Ele deixou um álbum quase pronto, e felizmente alguns amigos e familiares conseguiram terminar este trabalho e coloca-lo disponível ao público. Mas é realmente triste porque perdesse não so um amigo, mas uma grande voz.
Jornalista: Estiveste nomeado em quatro categorias do CVMA 2013, e vences-te apenas uma, qual o sentimento que tinhas em relação a estes prémios da música Cabo- Verdiana?
Batchart: Tens todo o direito de ter espectativa, os concorrentes eram fortes. E é claro que me agrada o premio de melhor musica rap, era o que eu sinceramente desejava mais por ser exatamente o que faço mas também pelo facto de estar a competir no meio de dois grandes nomes, o Boss AC que foi sem duvida uma referência inicial para o meu trabalho, e Expavi que inicialmente foi determinante na minha carreira e do grupo Hip Hop Art. Portanto “roubar” o prémio entre estes dois nomes é gratificante porque percebo que estou num bom caminho.
Jornalista: Porquê o nome WIKILEAKS para o teu CD?
Batchart: Bom eu utilizei este nome exatamente por ser um a instituição transnacional que através do seu site publica informações de caracter delicado. Ao conhecer o projeto wikileaks identifiquei – me com a causa que é fundamentalmente acreditar que o povo deve conhecer as informações do governo. Ao utilizar esse nome não fiz nada mais, nada menos do que uma apologia à liberdade de informação, ou seja, o que diz respeito ao povo deve ser público, porque diz respeito ao nosso dia a dia, basicamente foi isso.
Jornalista: Para quando o volume II da WIKILEAKS?
Batchart: Não sei, agora estou mais preocupado em trabalhar o marketing deste projeto da primeira temporada, vamos la ver se em 2014 teremos uma segunda temporada ou talvez um trabalho com um formato diferente.e.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
MESCI autoriza o funcionamento de doze Mestrados na UniPiaget
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Imagem: sapo.cv |
O Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação de Cabo Verde acaba de autorizar a entrada em funcionamento de doze cursos de mestrados na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Economia Aplicada, Empreendedorismo, Gestão de Recursos Humanos e do Conhecimento, Engenharia de Sistemas e Informática, Psicologia Social, Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia da Educação e do Desenvolvimento, Educação Inclusiva, Políticas e Dinâmicas Internacionais, Segurança e Higiene no Trabalho, Linguística Aplicada e Políticas Públicas e Administração Local são os novos cursos de mestrado agora aprovados pelo Governo de Cabo Verde e que a UniPiaget irá oferecer à sociedade cabo-verdiana no decorrer deste ano lectivo 2012/2013.
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